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Artilheiro Tom, o barba assassina acredita no acesso da Inter para A-2

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Oito gols em 18 jogos. Artilheiro da Inter na Série A-3 do Campeonato Paulista e principal goleador da “Era João Vallim” ao lado de Wesley. Wellington Farias Mendes, o Tom, vive a melhor fase de sua carreira e quer ajudar o Leão a subir para a Série A-2.

O “barba assassina” cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo na última rodada e fez muita falta, pois a Veterana não saiu de um 0 a 0 com o Atibaia, em Indaiatuba.

Tom, cobrador oficial de pênaltis, foi um dos responsáveis pela excelente campanha da Inter na fase inicial. Seus gols foram fundamentais para a segunda colocação, com 37 pontos, atrás apenas do líder Olímpia.

Vale lembrar que o time de João Vallim se classificou com três rodadas de antecedência para o mata-mata.

Natural da cidade de Jacarezinho, o jogador de 27 anos é a referência do Leão da Paulista no ataque. Tom está a apenas um gol dos artilheiros da A-3 Léo (Nacional), Naldinho (Olimpia), Michael (São José) e Acosta (Taboão da Serra).

Mantendo uma média de sete a oito gols por campeonato, Tom pode ser negociado no segundo semestre, uma vez que seu contrato com a Internacional encerra-se em novembro. Curiosamente, ele não tem empresário. Jogador de pouca conversa, mas responsável e trabalhador. Tom quer fazer história no Major Levy.

Pingue Pongue com o artilheiro:

GL – A bela campanha da Internacional na fase inicial da Série A-3 estava dentro do planejamento? Outros fatores precisam ser destacados?
Tom – Na montagem do elenco, o técnico João Vallim tinha como um dos objetivos fazer uma boa campanha na fase inicial para garantir a classificação para o mata-mata. Foi passada uma ideia para o grupo que o principal objetivo era o acesso para a A-2. O Vallim conhecia a maioria dos jogadores e boa parte do elenco também o conhecia. O planejamento feito está sendo fundamental e o professor tem experiência e conhece muito bem a divisão. Aliado a tudo isso, o comprometimento de todos é um dos fatores pela boa campanha realizada até aqui. Estamos trabalhando muito e com responsabilidade para fazermos a nossa história aqui na Internacional.

GL – Você entende que a campanha da Internacional não é nenhuma surpresa?
Tom – Não foi surpresa para nós. Com toda humildade, trabalhamos para chegarmos a primeira etapa do nosso objetivo, que foi a passagem para o mata-mata. A primeira etapa foi alcançada, mas não tem nada ganho ainda. Continuamos focados, comprometidos, respeitando à todos e com os pés no chão para darmos uma sequência positiva no campeonato. Temos o nosso estilo de jogo. Em alguns jogos encontramos dificuldades para impor o nosso futebol. A competição foi se afunilando e a situação foi ficando cada vez mais dificil. Mas tudo isso já era previsto. E agora as dificuldades aumentarão ainda mais nesta nova fase. Continuamos focados em busca do nosso principal objetivo, que é o acesso.

GL – É preciso ressaltar o respaldo que a direção do clube está dando. Pagamento em dia, boa alimentação, transporte e bons hotéis. Esses ingredientes são importantes para o sucesso do planejamento?
Tom – Tudo isso foi falado aos jogadores em relação ao comprometimento da diretoria. Estamos satisfeitos, pois a direção do clube é correta. Eles são transparentes e nos respeitam muito. São coisas que nos fortalecem e a boa campanha da equipe também se deve a diretoria. Estamos no caminho certo.

GL – Vem ai o Desportivo Brasil no mata-mata. Como está sendo essa semana de preparação?
Tom – Trata-se de uma fase bem diferente daquela que encerrou-se no último final de semana. São oito equipes em busca do mesmo objetivo, que é subir. A luta não será nada fácil. Estamos trabalhando como sempre fizemos em busca do nosso melhor. Como já mencionei, respeito com o adversário nunca faltará, mas vamos em busca de um bom resultado em Porto Feliz para depois decidirmos em casa. Temos que ser cautelosos e jogarmos com inteligência. Somos sabedores das dificuldades que serão encontradas, mas o nosso time tem qualidade para superar os obstáculos.

GL – Oito gols e um dos artilheiros do campeonato. Dos 19 jogos disputados, você ficou de fora de apenas uma partida. Como explicar esta sua fase positiva na Internacional?
Tom – A campanha positiva é de todos. Somos um grupo e um ajuda o outro. Somos muitos unidos. Bom seria ser artilheiro do campeonato e com o acesso da Internacional garantido. Sinceridade, se for para escolher, prefiro evidentemente o acesso. O clube está em primeiro lugar, pois sabemos da importância que seria essa conquista para a Internacional e principalmente, para sua apaixonada torcida. Entraríamos para a história conquistando esse acesso. Para isso, precisamos do apoio de todos.

GL – E a brincadeira do barba assassina?
Tom – Rapaz, eu saí do jogo contra a Matonense e meu pai ouviu a transmissão. Ele me disse em relação ao barba assassino e explicou que o narrador Edmar Ferreira, da Rádio Educadora, na hora do gol disse o “artilheiro da Internacional o barba assassina”. O duro que pegou. Todos estão me chamando de barba assassina. É legal, pois é uma brincadeira sadia. Na minha cidade a coisa também pegou. Sempre é bom estar ouvindo essas brincadeiras.

*** Foto – Mário Roberto/ Gazeta de Limeira

*** Entrevista feita por Naldo Dias

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