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João Vallim aposta no entrosamento da Inter para conquistar o acesso

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Com apenas três jogadores remanescentes da equipe que disputou o Campeonato Paulista da Série A-3 do ano passado, a Internacional vem remodelada para a competição. Pelos lados do Limeirão, uma expectativa diferente dos últimos anos em relação ao atual momento.

Sob o comando do técnico João Vallim, responsável pela maioria das contratações, espera-se uma Internacional diferente dos últimos anos. A trajetória da Veterana em busca da Série A-2 de 2018 inicia neste sábado, quando o Leão da Paulista enfrentará o Paulista de Jundiaí, às 11h, no Limeirão.

Os preparativos visando ao primeiro semestre de 2017 foram iniciados no começo de novembro do ano passado. Portanto, tempo suficiente para moldar a equipe para a A-3. João Valim fez um balanço do trabalho à frente da Associação Atlética Internacional.

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Gazeta – A equipe se apresentou no dia 7 de novembro do ano passado. O que se pode falar do trabalho que foi feito até aqui?
João Vallim – Muito positivo, em razão do desempenho que os jogadores tiveram na pré-temporada, tanto no trabalho físico que foi a primeira etapa dos preparativos e depois na parte técnica, e consequentemente o trabalho tático. Na sequência finalizamos com os jogos-treinos. Esses testes serviram para avaliarmos todo o trabalho que foi feito. Foram jogos contra equipes fortes e de divisões diferentes.

Gazeta – O tempo de treinamento foi suficiente, diante do planejamento que foi elaborado pela comissão técnica?
João Vallim – Foi um período suficiente, pois praticamente trabalhamos com dois meses de antecedência em relação a estreia da nossa equipe no campeonato. Preparamos a equipe para deixá-la em condições de enfrentar a maratona de jogos e as dificuldades da competição.

Gazeta – Por ter montado o elenco, até que ponto pode tornar-se positivo dentro de campo?
João Vallim – Você, conhecendo o jogador, ajuda bastante. Alguns não trabalharam comigo, mas os conhecia de outros clubes. Contratamos em razão das características da Série A-3. Eles entenderam a nossa filosofia de trabalho, e esperamos que dentro de campo o trabalho seja positivo.

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Gazeta – A diretoria está lhe dando boas condições de trabalho?
João Vallim – Como todos sabem, trabalhamos de acordo com a realidade do clube. Temos um projeto de três anos aqui na Internacional, cujo principal objetivo é chegarmos à Série A-1. Iniciamos o trabalho do zero. Fizemos uma limpeza aqui na Inter. Claro que falta alguma coisa, pois estamos iniciando o projeto. Aos poucos as coisas vão se ajustando, mas estou satisfeito. Por aquilo que a direção tem nos oferecido, posso garantir que tudo está sendo feito positivamente, dentro do planejado, sem luxo, mas com o básico. A Inter está no caminho certo.

Gazeta – Diante de sua experiência e por ser conhecedor das divisões do futebol paulista, em comparação com a competição do ano passado, a Série A-3 deste ano será mais competitiva?
João Vallim – Com toda certeza. A Série A-3 deste ano será a mais difícil dos últimos anos. Conversando com outros companheiros, todos têm o mesmo pensamento. As equipes que foram rebaixadas da Série A-2 são equipes qualificadas, e que brigarão para conquistar o acesso. Sendo assim, estamos preparados para enfrentar as dificuldades do campeonato. Além do mais, apenas duas equipes vão conquistar o acesso para A-2 e seis serão rebaixadas. A competição será forte. Somos conhecedores das dificuldades que serão encontradas no campeonato. Por isso, estamos trabalhando para superarmos as dificuldades da competição.

Gazeta – Como você tem acompanhado os preparativos dos adversários?
João Vallim – Dentro do possível a gente acompanha os adversários, assistindo a alguns jogos-treinos. Mas é bom salientar que muitos observadores também estiveram assistindo aos nossos jogos. Diante daquilo que estamos observando, as equipes estão se reforçando. Olímpia, Flamengo de Guarulhos e Atibaia por exemplo, são equipes qualificadas. O Rio Branco está realizando um trabalho muito bom. O Paulista, nosso adversário na rodada de estreia, é uma equipe bastante competitiva. Enfim, as demais também estão se preparando para esse difícil campeonato.

Gazeta – O elenco é composto por 23 jogadores, sendo três içados das categorias de base. O ciclo de contratações continua aberto?
João Vallim – Dentro daquilo que o clube pode oferecer, se necessário for, vamos em busca de outras aquisições. A proposta da Inter é oferecer algo que não fuja das possibilidades financeiras do clube. Tudo é feito com os pés no chão, sem loucuras. Conforme te disse, tudo foi feito dentro do planejamento. Vamos esperar o início do campeonato, dar um certo tempo e vamos analisando as possibilidades. Se sentirmos carências em algumas posições, vamos em busca das peças.

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Gazeta – Rafael, Balardim, Carlão, Nikão e Calixto; Marquinhos, Teco, Luís Roberto e André Mococa; Jow e Eder Paulista. Essa equipe que treinou a maioria dos jogos-treinos. Essa será a formação da estreia?
João Vallim – Pode ser, mas prefiro esperar. Vamos lapidando a equipe. Gostei de outras formações que vi. Posso vir no 4-4-2 ou no 4-2-3-1. Essas  duas formações estão me satisfazendo.

Gazeta – As alterações dos esquemas táticos ocorrerão de acordo com as características dos adversários?
João Vallim – Exatamente. A gente procurou trabalhar todas as possibilidades. Nos jogos-treinos alternamos algumas vezes o nosso jeito de jogar, iniciando com um sistema e depois mudando no decorrer da partida. O jogo-treino também serve para o jogador assimilar o esquema de jogo que será implantado.

Gazeta – A Inter estreia em casa diante do Paulista, neste sábado, às 11h, no Limeirão. Vencer é sempre importante, principalmente jogando em casa. A primeira partida é fundamental?
Jão Vallim – Começar com vitória é muito bom. Dá confiança e tira um pouco daquela ansiedade. Em se tratando de uma estreia de campeonato, principalmente jogando em casa, o resultado positivo com certeza vai nos fortalecer ainda mais. Não será nada fácil, pois sabemos da qualidade do Paulista. Mas vamos em busca dos primeiros três pontos na A-3.

Gazeta – E o apoio do torcedor leonino será fundamental para o crescimento da equipe?
João Vallim – Não resta dúvida. Precisamos, e muito, do apoio do nosso torcedor. Desde o ano passado, quando aqui cheguei, pude sentir o apoio do torcedor da Inter. A presença, o apoio e a compreensão do torcedor leonino serão nossas armas. Vamos lutar muito pelo acesso. Foi com o apoio do nosso torcedor que conseguimos livrar a Inter do rebaixamento no ano passado. Dessa forma, esperamos contar com o apoio de todos para alcançarmos o nosso objetivo, que é o acesso para a Série A-2 de 2018.

*** Entrevista feita por Naldo Dias

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