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Independente completa 73 anos hoje e volante diz que ambiente mudou

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O volante Fabiano, de 27 anos, vai para sua quarta temporada como jogador do Independente. Tem 89 jogos oficiais e se atuar mais da metade da Série A-3, completará 100 jogos pelo clube, igualando o feito do zagueiro Xandão, hoje no futebol português.

No atual elenco Fabiano passou, sem dúvida, por todas as emoções que o time obteve nas últimas competições. E justamente no aniversário do Galo, comemorado hoje, que o setorista Denis Suidedos, da Rádio Educadora/ Gazeta de Limeira, escolheu o jogador que mais tempo está em Vila Esteves para uma entrevista exclusiva.

Com passagens pelas bases de Cruzeiro, Paulista, União São João, Botafogo/SP e Cruzeiro, o volante falou o que pensa sobre a Série A-3, os desafios da competição, a chegada do técnico Piá e os momentos marcantes de sua passagem pelo Galo da Vila.

Galo x Santo André - 07

Pingue Pongue

Gazeta – Você chegou com o Álvaro Gaia, passou por Jamelli, Ivan Izzo e Fernando Alves. Fale um pouco do Piá, seu novo comandante.

Fabiano – Por ele ter atuado e frequentado o campo, sabe o que o atleta gosta e não temos o que falar. Apesar de ser o primeiro ano como treinador, sabe falar a nossa língua e isso facilita muito. Está no caminho certo e temos muito a ganhar com ele como treinador.

Gazeta – Como você avalia o elenco para a A-3?

Fabiano – Ao lado do Denner, são vários anos no Independente. Veio muita gente de fora, de outros estados, então estamos nos conhecendo. Dá para perceber que temos uma equipe competitiva e experiente. Passo a passo, buscar em primeiro lugar sair da zona de perigo e almejar uma classificação entre os oito primeiros.

Gazeta – Caem seis, isso te preocupa?

Fabiano – Não, mas é aquela coisa. Se ganha, está lá em cima, mas se perde, vai para baixo. É trabalhar para que não aconteça, pois a gente sabe o quanto incomoda, principalmente porque sofremos na Série A-2 com o número alto de times que caem. Tem que por na cabeça e colocar como objetivo.

Gazeta – Qual o segredo para ficar quatro anos no mesmo time?

Fabiano – Sou assim mesmo, pois em todos os clubes que passei faço amizades e fico por muito tempo. No Novorizontino fiquei três anos, no Paulínia também, enfim, o extra-campo ajuda bastante, pois procuro sempre contribuir de todas as maneiras, dentro ou fora de campo e aqui não é diferente.

Gazeta – O que mudou do ano passado para o clima ter melhorado?

Fabiano – Assim, pelo fato do Piá ter vivido e atuado em grandes clubes, ele mina muita informação que antes chegava e hoje não chega mais. Muita coisa desnecessária caía dentro de campo e pela experiência dele, como sabe que atrapalha, ele blinda e nos favorece bastante. Além da humildade que contagia a todos que é essencial para o dia a dia.

Gazeta – Em qual volante você se espelha?

Fabiano – Gosto muito do Renato, do Santos, pois além de ser um ótimo jogador me espelho também no seu estilo de vida, sempre centrado e focado no seu trabalho.

Gazeta – Qual seu melhor momento no Galo? E o Pior?

Fabiano – O pior, sem dúvida, foi o ano passado, pois começamos sofrendo goleada e mesmo com todo o sacrifício que tivemos para subir, caímos na sequência. O melhor foi o acesso, até pelo fato de ser em cima da Inter, então o grupo que tínhamos merecia muito.

Gazeta – Recebeu alguma proposta de outro time?

Fabiano – Recebi no ano do acesso, do Guarani, com o Evaristo Pizza, além do Velo, que gostaria de contar com meu trabalho por empréstimo, mas por vários motivos preferi ficar no Independente.

Gazeta – Limeira te acolheu?

Fabiano – Tenho um carinho enorme pela cidade, inclusive estudei na escola Castelo Branco, nos últimos três meses do ensino médio, então sou praticamente um limeirense.

Gazeta – Qual o recado para a torcida, nesta Série A-3?

Fabiano – Sei que é difícil, pois caímos na A-2, mas todos que chegaram estão motivados para que possamos brigar pelo acesso. Aproveito para desejar um excelente aniversário ao Independente e aos seus torcedores, pois a torcida é o maior patrimônio do clube.

*** Entrevista feita pelo repórter Denis Suidedos

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