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André Borges, da N/A Assessoria Esportiva, fala dos planos para o Independente

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Por Denis Suidedos

André Borges, nascido em São Paulo, de 38 anos, é um dos novos gestores do Independente. Chegou ao clube em 2017, mesmo sem contrato, quando assumiu a responsabilidade de fazer a gestão do time Sub-20, pois com a saída da Arte da Bola e a competição em andamento, o clube corria o risco de dar W.O e, assim, ser excluído da competição.

Ainda na Série A-3, com todas as dificuldades, foi o responsável por trazer peças que qualificaram o elenco, casos do meia Daniel e do atacante Weldon.

Ao ser questionado sobre seu ramo de atividade, disse que além da N/A Assessoria Esportiva, é sócio de uma rede de fast food. Agora, com a missão de recolocar o Independente na terceira divisão do futebol paulista, André falou sobre suas expectativas, já que tem um contrato firmado com o Galo que é válido por dois anos.

GL – Fale um pouco da N/A Assessoria Esportiva

AB – A N/A Assessoria Esportiva é uma empresa que trabalha com jogadores em vários clubes e que, mesmo com pouco tempo, tem resultados positivos. Aqui em Limeira colocamos nosso nome desde o ano passado e, com a graça de Deus, cumprimos todos os compromissos. Hoje, nos sentimos orgulhosos de apresentar o novo treinador, além de realizar um choque de gestão que estava precisando.

GL – Em 2017 a empresa chegou ainda com a Arte da Bola. Quando saiu (Arte da Bola), vocês herdaram o time do Sub-20 para tocar até o fim. Gastaram bastante?

AB – No meio do campeonato para frente a Arte da Bola já não existia mais. Como somos sérios e honestos, cumprimos com uma responsabilidade que não era nossa, pois não tínhamos contrato. Mesmo apedrejados por alguns, que diziam que éramos farinha do mesmo saco em relação a outra parceria, pensamos até em abandonar, mas como aprendemos a gostar do clube, batemos o pé e ficamos, sem nada assinado.

GL – E sobre o contrato firmado agora, recentemente?

AB – Na venda de atletas o Independente tem 20% e a parceria fica com 80%. Já com as responsabilidades, bilheteria, verba de federação, bar, tudo que envolve dinheiro para entrada do clube ficou sob a responsabilidade do Galo, com o conselho. Nossa empresa ficou com o futebol, ou seja, jogadores, comissão, viagens e hotel.

GL – A receita fica para o clube e o ônus (gastos) para a parceria?

AB – Como tivemos várias reuniões, percebemos que todos estavam chateados com a outra parceria que ficou nos últimos anos e abraçava tudo. A gente achou melhor deixar na mão do clube as receitas, até para que possam ter a certeza de que não estamos aqui para pegar dinheiro de ninguém. Vamos fazer um trabalho honesto e nossa intenção é fazer com que todos entendam que as coisas mudaram no Independente.

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GL – E a montagem do elenco?

AB – Novo treinador foi uma opção nossa mesmo. Em conversa com quatro ou cinco treinadores, optamos por alguém que tem conhecimento na divisão, até pelo tanto que estuda. Montagem do elenco já está em andamento, pois alguns atletas estão apalavrados e aos poucos serão apresentados. Acredito que depois do carnaval já tenhamos uma base boa.

GL – A N/A administrará todas as categorias de base ou pretende terceirizar alguma?

AB – Temos propostas de terceirização, mas que seja com pessoas competentes para levar o nome do Independente a sério, sem esquemas.

GL – E o Sub-20?

AB – Esta categoria deve ser tocada por nós, 100%, até pela ligação que temos na questão de idade, atrelado ao time profissional.

GL – Além da N/A, vocês fizeram parceria com a B4?

AB – A B4 é uma empresa que trabalha com gestão de jogadores e somará conosco. São pessoas corretas (Michel Buoery e Luan Ferraz).  Friso bastante sobre a honestidade, pois andamos por aí e encontramos cada coisa que você nem acredita. Temos um alinhamento bom com eles na gestão de atletas e assim continuará.

GL – O que o torcedor pode esperar para 2018?

AB – Espero que ele venha ao estádio, pois fizemos um choque de gestão dentro do clube e passamos por um novo momento.

GL – Quando você diz choque de gestão, o que quer dizer com isso?

AB – Encontramos uma situação muito complicada, com vários tipos de esquemas. Treinador negociando jogador para a Copa São Paulo, gerente que foi colocado para defender o clube, mas negociava por fora, auxiliar técnico também repassando atletas nossos para outros times, mesmo sabendo que poderiam nos ajudar, pessoas que venderam a base e o dinheiro não apareceu, enfim (risos). Se a gente for falar tudo o que viu ficaríamos o dia inteiro aqui, mas essa não é a intenção. Agora é trabalhar, colocar a casa em ordem e planejar a competição para que possamos vislumbrar o acesso do final do ano.

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