*** Escrita pelo mestre da arbitragem Gustavo Caetano Rogério
São Paulo 3 x 2 Cruzeiro
Arbitragem de Rafael Traci, que vai ser muito contestada, teve excelentes momentos e momentos de muita dúvida.
Basicamente estava bem no jogo, técnica e disciplinarmente. Marcou bem a penalidade máxima para o Cruzeiro, privilegiou as vantagens, mas perdeu algumas onde as faltas deveriam ser marcadas.
Marcou penalidade máxima sobre Gilberto que, para nós, inexistiu e com o atacante “saltando” antes do leve contato.
Expulsou corretamente Lucas Pratto e Digão, ambos com amarelo seguido de vermelho.
Independentemente de eventuais erros ou acertos, é arbitro que está confiante, muito bem fisicamente, muito boa colocação e movimentação. Tem ótimo controle do jogo.
Atlético/MG 2 x 0 Flamengo
Aleluia… Aleluia… Aleluia… Foi marcada na última rodada do Brasileirão uma infração que acontece, no mínimo, cinco vezes por jogo sem que os árbitros tomem vergonha na cara para marcar. Elmo Resende Cunha afinal, marcou uma retenção de bola (11 segundos) do goleiro Victor, do Galo Mineiro. Aleluia…
“NENHUM OBSTÁCULO SERÁ GRANDE, SE SUA VONTADE DE VENCER FOR MAIOR”
Bola Murcha
Para Modesto Roma Júnior, presidente do Santos, punido pelo STJD em 120 dias e pagamento de multa de R$ 100 mil.
A punição, correta aliás, deve-se a sua acusação ao repórter Eric Faria de ter interferido na anulação de uma penalidade máxima em partida do Santos contra o Flamengo.
Não se surpreendam por termos entendido como correta a punição, pois na verdade fez uma acusação falsa.
Se fizesse a acusação “pelos caminhos certos” o papo seria outro… Mas como aqui é Brasil, uma liminar já reduziu a pena para 15 dias por conta do tal “efeito suspensivo”…
Palmeiras 1 x 0 Barcelona/EQU
Nestor Pitana já não é mais aquele árbitro que tempos atrás nos encantava com suas atuações.
Milongueiro e conversador, não reprimiu a cera do Barcelona, acresceu apenas três minutos na etapa inicial, deixou de marcar penalidade máxima cometida por Edu Dracena e permitiu ao goleiro equatoriano um avanço exagerado na primeira penalidade máxima por ele defendida.
Não perdeu o Palmeiras por influência da arbitragem, mas sim por seus erros. Porém, Pitana deixou muito a desejar.
Vasco da Gama 1 x 1 Palmeiras
Se o jogo foi ruim, pelo menos tivemos uma arbitragem muito boa do paranaense Paulo Roberto Alves Junior, praticamente sem erros técnicos ou disciplinares.
Anulou por ação de seus assistentes a dois gols marcados pelo Vasco da Gama em condições irregulares.
Foi sua segunda apresentação na Série A e fez por merecer continuidade no Brasileirão. A boa colaboração nas laterais foi dada por Bruno Boshillia e Vitor Hugo Imazu.
Bola Murcha
Para Leandro Pedro Vuaden que, em tese, impediu a vitória do Sport sobre a Ponte Preta ao não marcar penalidade máxima. Mão na bola do zagueiro pontepretano Naldo, aliás “mão na bola” indiscutível.
“O MAIOR PROBLEMA EM ACREDITAR NAS PESSOAS ERRADAS, É QUE UM DIA VOCÊ ACABA NÃO ACREDITANDO MAIS EM NINGUÉM…”