Por Gustavo Caetano Rogério – mestre de arbitragem
BOLA CHEIA
Boa arbitragem do chileno Roberto Tobar no jogo Atlético/PR 2 x 3 Santos pela Taça Libertadores da América. Foram pequenos erros, mas nada que interferisse no resultado final.
Corinthians 2 x 0 Ponte Preta
Ricardo Marques Ribeiro mais uma vez foi “vedete” da partida que arbitrou. Sem critérios na primeira etapa e nas questões de marcações ou não marcações de infrações, punições ou não punições através de cartões amarelos.
Mas seu “gran finale” se deu aos 19 minutos da etapa final quando marcou, e corretamente, penalidade máxima para a Ponte Preta e um pequeno “circo” se instalou com inúmeros jogadores das equipes o cercando insistentemente.
Meio perdido, depois de três minutos de paralisação, resolveu chamar seu adicional e seu assistente, um longo diálogo, e lá vem ele com o cartão amarelo na mão, “desmarcando” o dado a Balbuena e aplicando-o a Guilherme Arana.
Do acontecimento da penalidade até sua cobrança, o jogo parou por seis minutos e que convenhamos, foi anormal para a situação.
Santos 3 x 2 São Paulo
Sandro Meira Ricci controlou bem a partida. Na ação de Marcelo Van Gasse, anulou gol do São Paulo corretamente, por impedimento. Marcou bem a penalidade máxima de David Brás e interpretou bem uma bola na mão de Petros, quando do segundo gol de sua equipe, nada marcando.
Barcelona/EQU 1 x 0 Palmeiras
Patricio Loustau não foi um bom árbitro, mas não interferiu no resultado da partida, visto que tecnicamente quase nada errou.
Não foi um bom árbitro, pois fez valer o argentino “milongueiro”, conversando demais o jogo todo, aconselhando verbalmente aos jogadores, pedindo calma a qualquer jogada mais forte.
Não teve nenhum critério para os cartões, pois quem já tinha amarelo, “ouvia conselhos” se cometesse outra infração, e um tapa na cara de Keno somente mereceu advertência e não expulsão.
Sua arbitragem foi típica de árbitros chamados “mediadores”, que fazem o possível e o impossível para agradar aos dois times, o que aliás não é sua função.
Cruzeiro 3 x 1 Palmeiras
Talvez um erro da arbitragem quando o jogo estava 0 x 0 poderia ter determinado novos rumos, quando uma penalidade máxima sobre Roger Guedes não foi marcada aos 19 minutos da primeira etapa. Mas mera suposição caso marcada e aproveitada.
Uma arbitragem abaixo dos níveis normais de Péricles Bassols, com o erro determinante na não marcação da penalidade máxima acima referida. Poderia ter sido ajudado pelo “poste”, e não foi, critérios não iguais para cartões, parando demais a partida em todas as bolas paradas, e dialogando por demais e sem mostrar domínio sobre os jogadores. Não gostamos…
Bola Murcha
Para todos os envolvidos, traidores e traídos no episódio Rogério Ceni treinador. Um ídolo como poucos, um mito sim, talvez iludido pelo “canto da sereia”, mas bem intencionado e com enorme vontade e determinação para fazer seu São Paulo novamente vencedor.
Mas sem se dar conta que o meio é feito de aproveitadores, e sem se dar conta que ele mesmo precisava exercitar a função antes de assumir a equipe principal. Bola murcha para o presidente do clube que o usou, sim. O usou para ganhar uma eleição e pouco se importando com as consequências que poderiam vir pela irresponsabilidade de se jogar um ídolo “às feras”, e o time numa situação deplorável.
Bola murcha para alguns jogadores que fizeram “corpo mole” e para deixarem o clube e Rogério “na mão”. (Episódio Rodrigo Caio/Jô foi determinante)
Rogério Ceni demitido nada mais foi de que uma “tragédia pré-anunciada”. E somente Rogério não a enxergou, com toda sua inteligência e vivência, quando assumiu a função.
E agora ainda vem o sr. Carlos Augusto de Barros Silva e, numa entrevista, joga seu “ex-mito” aos leões, depreciando-o e o fazendo total responsável pelo fracasso. Ridículo “seu Leco”…
“O ÊXITO É FÁCIL DE OBTER. O DIFÍCIL É MERECÊ-LO”