Por Edmar Ferreira
Gilson Gênio lutou bravamente por três anos, mas foi derrotado por um câncer no reto. O ex-atacante, campeão paulista com a Inter de Limeira em 1986, morreu na manhã de hoje aos 59 anos, no Hospital do Instituto Nacional do Câncer, onde estava internado.
Nascido em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Gilson Gênio foi revelado nas categorias de base do Fluminense, juntamente com seu irmão Gilcimar. Participou da chamada Máquina Tricolor que faturou o bi do Campeonato Carioca em 1975 e 1976.
Passou por várias equipes como Bahia, Santa Cruz, Palmeiras, América/RJ, Bangu, Grêmio, Cerro Porteño do Paraguai, Gil Vicente/POR e por último Entrerriense/RJ (pendurou as chuteiras em 1993).
Como treinador, começou nas categorias de base do Fluminense, revelando importantes jogadores, como por exemplo o meia Carlos Alberto, ex-Corinthians, São Paulo, Porto, entre outros.
Comandou o América/RJ em 2010 e 2011. Foi para o São Cristóvão em 2012. Seu último trabalho foi no São Pedro, time que disputa a 3ª Divisão do Campeonato Carioca. Porém parou em 2014, logo após descobrir a doença.
Gilson Gênio é o quarto jogador do memorável time de 1986 que morre. Antes faleceram Juarez (acidente de moto), Pecos (acidente de carro) e Kita (infecção hospitalar).
O atacante era um dos prediletos da torcida e atuava sob o comando de Pepe na formação: Silas; João Luiz, Juarez, Bolívar e Pecos; Gilberto Costa, Manguinha e João Batista; Tato, Kita e Gilson Gênio.
Em várias partidas do Campeonato Brasileiro foi respeitado um minuto de silêncio.