Por Gustavo Caetano Rogério – o nosso mestre
Bola Cheia para a Inter de Limeira que, sem levar nenhum susto, venceu a primeira partida da decisão da Série A-3 do Campeonato Paulista.
Muito melhor na primeira etapa, fez 1 x 0 aos 12 minutos. Manteve ainda mais a posse de bola, defesa bem postada e levou essa vantagem até o final.
Na segunda etapa melhorou um pouco o Nacional, mesmo assim, de maneira insuficiente para conseguir resultado melhor.
Agora, o Leão joga por um simples empate para sagrar-se campeão.
Uma grata surpresa a arbitragem de Rodrigo Gomes Paes Domingues, a quem vimos pela primeira vez.
Apesar de ter nas mãos uma partida de mínimas dificuldades, mostrou “que é do ramo”, diferentemente de alguns novatos lançados neste ano.
Nenhum problema disciplinar e único cartão amarelo somente aos 38 minutos da segunda etapa. Usa bem sinais e apito, é discreto e sem querer “dar show”, comandou a partida sem que “se notasse” a existência do árbitro em campo.
Nesta oportunidade interpretou corretamente as situações de bola na mão, inclusive uma dentro de área penal. Aliás, único lance relativamente discutível da partida.
A primeira impressão deste jovem árbitro nos agradou, apesar de não ser definitiva, aguardando-se uma nova oportunidade e em jogo de maior dificuldade para firmarmos uma posição definitiva.
PISOU NA BOLA
Bola murcha para o locutor do Estádio Nicolau Alayon (Nacional A.C.) que no intervalo da partida, e pelo sistema de som, incitou os torcedores contra a equipe de arbitragem destacando uma não marcação de penalidade máxima.
Pior ainda fez o Sr. César Soler, patrocinador da equipe, que invadiu o vestiário da arbitragem proferindo inúmeras ofensas, além de com um tapa no braço do avaliador Celso Barbosa de Oliveira, fazer com que seu celular fosse ao chão danificando-o.
Aliás, mudam os “artistas”, mas entra ano e sai ano, dirigentes desta equipe provocam e promovem agressões à arbitragem e para variar, não acontecem as punições necessárias.
A equipe de arbitragem registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia da Lapa.
The Strongest 1 x 1 Santos
Dario Herrera, da Argentina, foi um árbitro confuso e deixou o jogo tenso pela falta de critério nas punições com cartão amarelo. Aliás, critério que faltou na expulsão de Bruno Henrique.
Ainda deixou de assinalar penalidade máxima cometida sobre Vladimir Hernandes na primeira etapa. Melhorou na segunda etapa, marcou bem penalidade máxima para o The Strongest e que foi desperdiçada pelo time boliviano.
Palmeiras 1 x 0 Inter/RS
Sandro Meira Ricci arbitrou, “passou batido” na não marcação de algumas faltas, preferiu ser “parlamentar” ao invés de usar advertências com cartão. Mas, independentemente dos critérios, teve o total respeito por parte dos jogadores, evidenciando a grande experiência que tem para comandar uma partida.
Chapecoense 1 x 0 Palmeiras
Bom trabalho de André Luis Freitas Castro, pequenos erros, alguns arremessos laterais cobrados irregularmente, e nenhuma polêmica quer sejam de ordem técnica ou disciplinar.
Santos 1 x 0 Coritiba
Wagner Nascimento Magalhães foi prejudicado pela participação de seus auxiliares em lances de impedimento, e num deles com marcação do gol santista. Lance difícil, mas para nós, irregular.
Distribuiu cartões amarelos com acerto, mas deveria ter trocado o amarelo dado a Jonas por um vermelho. Penalidade máxima para o Coritiba aconteceu, e com David Braz puxando o adversário pela camisa.
Vitória 0 x 1 Corinthians
Arbitragem de Péricles Bassols foi de boa qualidade, facilitada pelo comportamento disciplinar das equipes.
Sem grandes polêmicas de ordem técnica. Não houve penalidade máxima reclamada de Fagner por bola na mão.
O gol do Corinthians foi bem anulado por impedimento, na marcação de Clóvis Amaral da Silva.
Lucas Barrios
BOLA CHEIA para Lucas Barrios que, mal aproveitado pelo Palmeiras, “desandou” a fazer gols pelo Grêmio.
É bom jogador e, da mesma forma que Borja, se o time não jogar para ele fazendo-o o definidor serão taxados como “cabeças de bagre”, e que não são.
No Grêmio todos o procuram para que defina as ações de ataque. Em tempos outros assim também eram Geraldão no Corinthians, Humberto Tozzi e Vavá no Palmeiras, Serginho Chulapa no São Paulo e Toninho Guerreiro no Santos. Todos grandes goleadores…
BOLA CHEIA
Para o São Bernardo, que estreando na Série D do Campeonato Brasileiro, foi a Novo Hamburgo e desbancou o campeão gaúcho por 1 x 0.
Parabéns ao Bernô… Outro que se deu bem na rodada inicial foi o XV de Piracicaba, pois voltando a disputar uma competição nacional depois de 14 anos, venceu ao São Paulo do Rio Grande do Sul por 1 x 0. Que siga assim o “Nhô Quim”.
“PODEMOS FINGIR UM AMOR, UMA EMOÇÃO, MAS NINGUÉM FINGE HONESTIDADE…”
BOLA MURCHA 1
Para Felipe Melo, que parece querer sempre ser o “proprietário” do jogo, querendo sempre questionar adversários, dar lições de moral, achar que é intocável, etc. etc.
Como jogador é muito bom, honra a camisa lutando o tempo todo, mas ainda vai acabar prejudicando seu clube como um dia prejudicou a Seleção Brasileira em Copa do Mundo.
No Palmeiras x Internacional teve mais uma vez esse comportamento contra os adversários.
BOLA MURCHA 2
Para aqueles que nos questionaram quando aqui escrevemos que Rogério Ceni no São Paulo x Corinthians e durante o intervalo “rodou a baiana” com Rodrigo Caio e seus companheiros e aos berros, criticou seus jogadores.
Semana passada a verdade veio à tona e nossas informações estavam corretas quando, no dia seguinte a vocês informamos.
Só não sabíamos que uma prancheta teria atingido a Cícero durante seu chillique. Pior ainda foi o fato de que Rogério Ceni falou sobre o ocorrido na semana passada e o que relatou é totalmente diferente das entrevistas de Jucilei e Cícero.
BOLA MURCHA 3
Para aquela que se diz mudada, livre de corrupções, sem mais ter “esquemas” de arbitragem, mas que apesar da fala de seus novos dirigentes continua a mesma entidade desmoralizada de sempre.
As punições relativas ao jogo Peñarol x Palmeiras foram absolutamente ridículas, sem nexo, pois puniram somente um lado e o lado que se protegeu para não ser massacrado.
Jogadores com suspensões menores que Felipe Melo e eles que foram os causadores, além da equipe com punição inferior à aplicada ao Palmeiras demonstraram, mais uma vez, a vergonha que é a CONMEBOL.
” NÃO SEI POR QUE, MAS APRENDI A SENTIR DÓ E ÓDIO DE PESSOAS DESONESTAS”